domingo, 11 de setembro de 2011

ACADEMIA,AMARELINHA,SAPATA...

ACADEMIA OU AMARELINHA
Desse jogo pode participar qualquer número de crianças. Risca-se no chão, com carvão, giz, ou se for na areia, com um pedaço de pau ou telha, uma figura que parece um boneco com uma perna só, de braços abertos, ou um avião, como também é conhecido em algumas partes do Brasil. As quadras da academia terminam com o céu (um círculo). São mais sete casas numeradas. A criança que gritar antes a palavra PRIMEIRA inicia o jogo e a ordem de quem vai jogar vai sendo gritada pelas outras crianças, sucessivamente. A brincadeira consiste em jogar uma pedra na primeira casa e ir pulando com um pé só e com as mãos na cintura todo o desenho, indo e voltando, evitando-se pisar na casa onde está a pedra e pegando-a na volta. Joga-se a pedra na segunda casa e assim sucessivamente até o céu (círculo). A pedra jogada tem que parar dentro do espaço delimitado de cada quadra ou casa. Ganha o jogo quem conseguir chegar ao céu, sem errar, ou seja colocando a pedra no local correto, em todas as casas, fazendo todo o trajeto sem colocar os dois pés ou pisar na linha do desenho. Pode-se também fazer todo o trajeto sem jogar a pedra, levando-a em cima do peito de um dos pés ou de uma das mãos, sem deixá-la cair. Quem errar espera a próxima jogada e recomeça de onde parou. Há ainda uma outra etapa, onde se joga a pedra de costas e se acertar uma casa, passa a ser seu proprietário. Ali, nenhum dos adversários poderá mais pisar. Ganha quem tiver o maior número de “casas próprias”. 

Simples e garantido

Viu como é fácil se divertir com brincadeiras que não são tão modernas? Assim, você ainda conhece novos amigos e tem mais contato com eles. Quer uma dica? Descubra novas brincadeiras com seus avós ou pais, chame os amigos e amigas e comece a se divertir. Mas não se esqueça de convidar seus pais e avós, que eles também vão curtir bastante as brincadeiras!

Diversão na rua

Légis brincando de pular cordaQueimada, brincadeira de roda, cirandinha, carniça, pique-esconde, pique-pega, passa-anel, pula-corda, elástico e pipa animavam a garotada quando não existia computador. O pessoal saía de casa para passar o dia com os amigos. As brincadeiras rolavam durante a tarde toda, em época de aula, e o dia inteiro nas férias. Se a mãe não chamasse a turma para fazer as refeições, os meninos e meninas brincariam o tempo todo sem cansar.

Junte mais ou menos 10 amigos e divida o pessoal em grupos: cinco para cada lado, uma bola, um campo e um time contra o outro. Você vai precisar disso para fazer uma boa partida de queimada. É só jogar a bola e tentar acertar o colega do grupo adversário. Se acertar, pode gritar: “Queimei!!” O time que “queimar” todos os adversários primeiro vence.

Reúna quantos amigos quiser. Tire par ou ímpar para ver quem vai começar procurando ou pegando. Os outros se escondem ou correm. Se alguém for descoberto ou apanhado pelo colega, será o próximo a procurar ou correr atrás dos amigos. Assim você brincará de pique-esconde ou pique-pega.
As meninas gostavam mais de brincadeiras como o Edu coruja soltando pipaelástico, o pula-corda e o passa-anel. Mas os meninos também podem participar. Basta um anel e várias mãos fechadas; você coloca o anel na mão que quiser, e quem adivinhar em que mão está o anel vence o jogo. Com uma corda e três amigas, já dá para experimentar essa divertida brincadeira: fica uma de cada lado da corda, e a outra menina entra no meio para pular.

Era possível ver muitas pipas no céu, que ficava quase todo tomado por aqueles papagaios (assim as crianças também chamavam a pipa). Mas hoje em dia você ainda consegue ver uma ou outra pipa no céu. É uma brincadeira que você mesmo faz: monta a pipa e coloca no céu. Empiná-la não é difícil.

Especialmente para garotos

BonecoPlaymobil: era um brinquedo bem criativo. Você podia montar os cenários (hospital, forte-apache, barcos, carros) do jeito que quisesse para colocar osLego bonequinhos.

O lego também mexia com a criatividade das crianças, que usavam os bloquinhos para montar prédios, casas, carros etc.) Ele ainda existe hoje.

Os soldadinhos de chumbo eram pequeninos bonecos de guerra. Os meninos podiam simular ataques e brincar com os colegas. Era um sucesso!Lego

Quem não se lembra do pião? Era só enrolar a corda em volta e soltar, para ficar observando quantas voltas ele dava. Os meninos tinham formas diferentes de soltar o pião: sabiam colocar na mão enquanto rodavam e devolviam para o chão sem que o pião parasse de girar.

Falcon: era um boneco aventureiro que chamava muito a atenção dos meninos. Eram vários modelos que faziam a história e a brincadeira rolar. Ele enfrentava a natureza, lutava contra tubarões, aranhas gigantes gorilas, polvos e leões.

Bolinhas de gude: bolinhas coloridas ou transparentes que meninos e meninas usavam para brincar na rua. As crianças se reuniam, faziam buraquinhos na areia e a competição começava. Com as mãos, elas jogavam as bolinhas para seguirem um caminho, um trajeto com obstáculos, chegada e ponto final. As cores eram diversas, e as mais bonitas até valiam mais pontos. Quando essa brincadeira estava na moda, você não via uma criança sem um saquinho na mão para guardar as tão preciosas bolinhas de gude.

As meninas adoravam

Menina FlorAs bonecas de pano de antigamente eram costuradas pelas mães e avós. A cada brincadeira nova, as meninas queriam roupinhas diferentes, todas feitas a mão. As garotas brincavam de casinha e tinham todos os acessórios para aumentar a festa, como panelas, pratos, talheres de plástico e paninhos.

Uma boneca que fez muito sucesso foi a Magic Baby (bebê mágico, em inglês). Ela vinha sem roupinha e assim a criança podia ver, na hora de abrir, se era um bebê menino ou menina.

A menina-flor também teve a sua época: ela virava flor, mas se a menina não quisesse mais uma flor ela virava boneca de novo.

Do fundo do baú

AtariA nossa turma fez uma pequisa nos arquivos de todas as épocas para conhecer a evolução dos brinquedos. Veja o que nós descobrimos:

Você nunca deve ter ouvido falar no Atari, mas conhece tudo sobre video games. O Atari foi um dos primeiros a chegar ao Brasil, nos anos 80. Foi o mais popular da época. Os jogos eram em cartuchos, mas não existiam tantas locadoras como hoje. Por isso, os amigos se encontravam mais, porque precisavam trocar os cartuchos para jogar juntos - eles iam um para a casa do outro e brincavam o tempo todo.

O pogobol era um brinquedo bem divertido: ele tinha um arco parecido com o anel de PogobolSaturno no meio de duas bolas (uma para baixo e outra para cima). Para brincar, as crianças pulavam em cima dele. Era a diversão da garotada, que cansava as pernas mas adorava.

O carrinho de rolimã era parecido com um skate. As crianças usavam restos de madeira, quatro rodinhas e faziam seus carrinhos. Não era preciso muito para a brincadeira estar pronta: só a ajuda dos pais para fazer o brinquedo e as rampas. Hoje o carrinho de rolimã deu lugar ao patinete, ao skate e aos patins, que você conhece bem e garantem muita diversão.

Era inesquecível juntar os amigos para o futebol de botão. Cada jogo era um evento super importante, com direito à participação do avô. Muitas crianças juntavam os amigos, irmãos e primos para emocionantes partidas. Se você ainda não conhece, vale a pena tentar: cada um leva seu time e o campeonato começa. É diversão certa.

A alegre história dos brinquedos

A alegre história dos brinquedos

A alegre história dos brinquedos
Em março de 2005
Nas férias você se diverte com brincadeiras, amigos reunidos, cinema, desenhos e muitas outras coisas legais. Mas imagine como seria um mundo bem diferente do que você conhece! Sem playstation, Bob Esponja, Harry Potter, brinquedos super modernos, DVD, computador!? Não se assustem! Esse não é um mundo imaginário, ele realmente existiu. Seus pais não brincavam com video games, e sim com piões, bonecas de pano e carrinhos de madeira construídos a mão!

Faça um teste: pergunte aos seus pais quais eram os brinquedos de que eles mais gostavam quando crianças. Depois perguntem aos seus avós. Você vai descobrir a quantidade de brinquedos diferentes e divertidos que já existiram.

Brasileiro não vê o brincar como prioridade para a criança

Notícia sobre resultado de pesquisa da Ipsos Public Affairs publicada no site do deputado federal Fernando Gabeira. A pesquisa indica que apenas 19% dos entrevistados classificam a brincadeira como fundamental para os filhos

Estatuto da Criança e do Adolescente

A lei promulgada no Brasil em 13 de julho de 1990 tem o objetivo de garantir proteção integral à criança e ao adolescente no País. Em seu art. 16, que enumera os aspectos do direito à liberdade garantidos à criança, há um inciso, o IV, que especifica o direito de “brincar, praticar esportes e divertir-se”.

Convenção Sobre os Direitos da Criança

A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Carta Magna para as crianças de todo o mundo em 20 de novembro de 1989. No ano seguinte, o documento foi oficializado como lei internacional. Foi ratificado por 192 países, incluindo o Brasil. “Brincar é um dos traços característicos da primeira infância. Por meio da brincadeira, a criança, além de se divertir, amplia suas capacidades”.

Declaração Universal dos Direitos da Criança

Declaração Universal dos Direitos da Criança
Publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Unicef, em 1959. O documento dita: “A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito”. Tal como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração dos Direitos da Criança enuncia um padrão a que todos devem aspirar.

IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA

Atividades que as mães associam ao desenvolvimento saudável


Já é consenso entre especialistas como médicos, psicólogos e pedagogos: para a criança o ato de brincar tem importância equivalente ao acesso à educação e à saúde. Não é à toa que o direito à brincadeira consta de documentos como a Declaração Universal dos Direitos da Criança, documento da Unicef de 1959, e, em nível nacional, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a lei que no Brasil especifica os direitos de quem está em pleno desenvolvimento físico e psicológico. Apesar desse reconhecimento formal, muita gente não enxerga importância na brincadeira. Ainda persiste a idéia de oposição entre o ato de aprender e o de brincar. No Brasil, pesquisa revela que apenas 19% dos brasileiros reconhecem na brincadeira algo de fundamental para o desenvolvimento da criança.

sábado, 27 de agosto de 2011

Aos 6 anos, as crianças devem ser alfabetizadas ou só brincar na escola?

A idéia de que a garotada dessa idade tem só de brincar na escola para quando mais velha ser alfabetizada não coincide com o mundo real, pois já foi comprovado que muitas crianças dessa faixa etária se alfabetizam quando têm muito contato com as práticas de leitura e escrita, inclusive em situações não escolares. Por isso, é importante aproximar os pequenos, desde a Educação Infantil, de livros e de outros tipos de material escrito, além de fazê-los entrar em contato com o próprio nome e o dos amigos a fim de que aprendam a reconhecê-los e escrevê-los. A contação de histórias é outra prática válida para a alfabetização inicial porque influencia positivamente no processo de aquisição da escrita. Nenhuma dessas práticas impede as crianças de brincar e todas contribuem para que já ao fim da Educação Infantil elas estejam imersas na cultura escrita

ALFABETIZAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL.PODE?

A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:

■ O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.

■ Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.

■ O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos.

Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.

Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.

Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".

ALFABETO ILUSTRADO

ESTÁ NA CRIANÇA A OPORTUNIDADE DE MUDAR O MUNDO!

AMIZADE

domingo, 14 de agosto de 2011

CORRIDA COM A BOLA

A turma é dividida em duas equipes, que formarão uma fileira, e diante de cada fileira ficará um cesto ou um recipiente qualquer para que as bolas sejam colocadas, na distância especificada pelo professor.
Cada equipe recebe um número de bolas também designadas pelo professor. Se esse número for maior que a quantidade de criança, a criança após participar da brincadeira corre retornando para o final da sua fila.
A primeira criança de cada fileira terá uma bola nas mãos e, ao sinal do professor, deverá correndo, levar a bola até o seu cesto correspondente. Ganha o grupo que terminar primeiro.


BARQUINHO DE PAPEL

Brincadeiras: Barquinho de papel.

LENDAS FOLCLÓRICAS


A Lenda do Saci Pererê


 Saci Pererê

Nos mitos está a essência de grande parte de nossas crenças.
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é de origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.

É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha[1] que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho; O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos, como tochas de fogo.

Ele também se transforma numa ave chamada Mati-taperê, ou Sem-fim, ou Peitica, como é conhecida no Nordeste, cujo canto melancólico, ecoa em todas as direções, não permitindo sua localização. Este pássaro é o mesmo que deu origem ao mito da Matinta-Pereira.
 
A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas, enganando os viajantes com os timbres dispersos do seu canto, e fazendo-os perder o rumo, não conseguindo mais achar o caminho de volta para casa.

O Saci é a Mati-taperê, a Matinta-Pereira dos Paraenses e barés. Os índios Mundurucus tinham a Matinta como a visita de seus antepassados, uma espécie de visita das almas. A Matinta era, como a Acauã, o Beija-flor, o Babacu, portadores dos espíritos dos mortos. A Matinta atual é o corpo que abriga o espírito de um ser vivo. Por encantamento alguém pode se transformar em Matinta e voar durante a noite, assustando quem encontra pela frente. Pela madrugada volta à forma humana. A Matinta dos Mundurucus não era assim. O mesmo ocorre com o Saci. Saci é Saci a vida inteira. Ninguém pode se tornar um Saci e andar pedindo fumo à noite pelas estradas.

Teodoro Sampaio[2] ensinava que era assim o Saci:
    Saci, ça-ci, o olho doente. Nome de gênio maléfico de mitologia selvagem, que se supõe representado por um negrinho. Escreve o mesmo sobre a Maty-taperê: matiî-taper-ê, o pequenino propenso às ruínas (tapera), isto é, o ente minúsculo que gosta das taperas ou vive nelas. Em verdade, Matil exprime coisa muito pequena, o vulto insignificante. Taperê é taper-ê
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Dizem que Ele não atravessa córregos nem riachos. Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e caso consiga pegar sua carapuça[3], poderá ter um desejo seu concretizado.

Alguém perseguido por ele, deve jogar em seu caminho cordas ou barbantes com nós. Ele então irá parar para desatá-los, e só depois continua a perseguição, o que dá tempo para que a pessoa fuja. Aqui, percebe-se a influência da lenda da Bruxa Européia, que é obrigada a contar os fios de um feixe de fibras, ou novelo de linha, antes de entrar nas casas.

Do Amazonas ao Rio Grande do sul, o mito sofre variações. No Rio Grande ele é um menino de uma perna só, que adora atormentar os viajantes noturnos, fazendo-os perder o caminho. Em São Paulo é um negrinho que usa um boné vermelho e frequenta os brejos assustando os cavaleiros. Se o reconhece o chamará pelo nome, e então foge dando uma espetacular gargalhada.
RECEITA PARA SER FELIZ
1 kg de coragem
1 xícara de esperança
½ colher de chá de humildade
2 copos de verdade
3 litros de tolerância.
Bata tudo no pensamento
Unte seu coração
Despeje nele os ingredientes
Agora é só esperar um momento
Conte até três
Está pronto!
Sirva para todos de casa:
A felicidade.
OS SAPINHOS VERDES LINGUARUDOS
Os sapinhos linguarudos
Nunca foram fofoqueiros,
Mas seus olhos veem tudo
Eles comem o dia inteiro.
Os insetos que aqui passam
Pelas suas vizinhanças,
Com línguas compridas traçam,
Assim enchem suas panças.
Se você for à lagoa
E encontrar estes sapinhos,

Os bichinhos numa boa
Estarão dando pulinhos.
São sapinhos tão verdinhos
De olhos grandes, seguros,
Comem sempre, os gorduchinhos,
Nunca vão ficar maduros.

TEXTOS INFANTIS

TEXTOS INFANTIS

PASSARINHO FOFOQUEIRO
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,
e que o leão marinho e a foca…
- Xô , passarinho! Chega de fofoca!

domingo, 20 de março de 2011

BRINCADEIRAS DE URSO

O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o colega
- IDADE: A partir de cinco anos.
- O QUE DESENVOLVE: Socialização e afeto.
- MATERIAL: Um ursinho de pelúcia.
- ORGANIZAÇÃO Professor e alunos ficam em pé, em círculo.
- COMO BRINCAR O ursinho passa de mão em mão. Cada criança deve fazer alguma coisa com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir. Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o ursinho com o colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula fazer o pode ser incrementada se cada grupo receber uma tarefa. Por exemplo: “Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a minha mesa uma agenda de telefones”. Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse

SERÁ QUE EU SOU ASSIM?

Um é exibido, outro é engraçado. Será mesmo possível classificar os colegas assim?
_IDADE A partir de 7 anos.
_O QUE DESENVOLVE Trabalho em grupo.
_MATERIAL Rótulos (feitos pelo professor) e fita adesiva.
_ORGANIZAÇÃO As crianças andam livremente pela classe.
_COMO BRINCAR Os alunos se organizam em roda e fecham os olhos. Enquanto isso, você fixa um rótulo na testa de cada um (Sou surdo. Grite! / Sou engraçado. Sorria. / Sou indeciso. Diga-me o que fazer. / Sou poderoso. Respeite-me. / Sei tudo. Pergunte-me. / Sou antipático. Evite-me.). Ao seu sinal, eles abrem os olhos e começam a andar pela sala. Quando encontram um colega, lêem (mas não dizem) o que está escrito em sua testa e agem de acordo com as instruções. Por exemplo, se a criança lê “Sou prepotente. Tenha medo!”, ela deve expressar receio e fugir desse colega. Depois de um tempo, quando todos olharam os rótulos dos colegas, formam uma nova roda. Pergunte se cada aluno descobriu o que estava escrito em sua testa. Em seguida, eles conferem se acertaram. Incentive cada um a contar como se sentiu e, depois, peça às crianças para comparar a experiência que viveram com situações reais. Pergunte se elas costumam “rotular” os colegas ou acham que são rotuladas.

SE EU FOSSE...

Aqui os alunos soltam a imaginação dizendo o que gostariam de ser
_IDADE A partir de 7 anos.
_ O QUE DESENVOLVE Identidade.
_MATERIAL Perguntas escritas em um papel e lápis ou caneta.
_ORGANIZAÇÃO As crianças ficam em duplas.
_COMO BRINCAR Uma das crianças de cada dupla inicia fazendo perguntas ao colega.
Se você fosse uma fruta, seria... Se você fosse um filme, uma música, um brinquedo, um lugar, uma roupa, uma palavra...
Ela anota as respostas e pergunta o porquê. Depois, quem fez a entrevista responde às questões do colega. Terminada essa etapa, a turma forma uma roda e conta aos demais o que descobriu sobre o amigo. A brincadeira termina quando todos falarem

LIGUE OS PONTOS

Brincadeiras: Ligue os pontos.

BRINCADEIRAS DE CORDA

Enquanto dois jogadores tocam a corda, cada um do grupo pula cantando a cantiga: “Um homem bateu na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha. E vão, pro olho da rua!” (sair fora),
. Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, será o vencedor
Brincadeiras: Brincadeiras de Corda.
Jogar todo dia...
...aumenta o aprendizado ao garantir muita diversão num contexto que reúne não só prazer e fantasia mas também regras. CLÁUDIA BIANCO(ludoeducadora)

JOGO DE COMPARAÇÃO DE QUANTIDADES

Características
Ele tem como objetivo o acúmulo de peças ao longo de determinado percurso ou contexto. Vence quem conseguir reunir a maior quantia.

Origem
O precursor é o africano Mancala, criado há aproximadamente 7 mil anos.

Por que propor
Para as crianças ref letirem sobre as diferentes estratégias de comparação de quantidades.

Como enriquecer o brincar
■ Discuta com os pequenos quais as estratégias possíveis para determinar quem é o vencedor da partida. Pergunte, por exemplo, "quando um jogador tem muito mais peças que os outros, é preciso contar para saber quem ganhou?".
■ Observe e discuta em outros momentos as estratégias utilizadas pelas crianças em situações semelhantes às do jogo. Uma ideia é reunir quantidades de dois ou três jogadores e pedir que a turma determine o ganhador e explique por quê.

O erro mais comum
■ Ensinar a estratégia de contagem como a única possibilidade para definir o vencedor. É papel do educador proporcionar situações que estimulem a garotada a buscar diversas maneiras de saber quem ganhou a partida.

JOGO DA MEMÓRIA

Características
Como o próprio nome indica, ele requer boas estratégias de memorização dos integrantes para acumular pontos.

Origem
Foi criado na China no século 15. Era formado por baralho de cartas ilustradas e duplicadas.

Por que propor
Para que os pequenos estabeleçam relações entre imagens e a posição no tabuleiro e, assim, desenvolvam estratégias de memorização.

Como enriquecer o brincar
■ Discuta com a turma as estratégias para localizar as figuras no espaço, como a fixação de um ponto de referência e a observação do entorno de uma figura.
■ Converse com os pequenos ao término de cada partida para socializar as táticas usadas por cada jogador.

O erro mais comum
Elaborar jogos da modalidade para fixar conteúdos. A modalidade impõe desafios por si própria e não faz sentido ensinar recorrendo à memorização.

sábado, 19 de março de 2011

JOGO DA VELHA

Características
Tem como base um tabuleiro com linhas verticais, horizontais e diagonais, onde os jogadores devem colocar, desenhar ou mover suas peças. Os movimentos consistem basicamente na aproximação e no recuo estratégicos, com variações que incluem o ato de pular determinadas casas do tabuleiro. Nesse jogo, o avanço é diferente do que ocorre no de percurso, em que ele é determinado pela sorte, com o lançamento de dados. Aqui, é preciso desenvolver estratégias desde a primeira jogada para estabelecer uma dinâmica que leve à vitória.

Origem
Ao longo do tempo, foram surgindo, simultaneamente, jogos de linhas e colunas em diversas sociedades. O da velha, por exemplo, tem origem no Egito, aproximadamente no século 14 a.C.

Por que propor
Para as crianças formularem as estratégias e anteciparem as dos colegas considerando a distribuição espacial.

Como enriquecer o brincar
■ Discuta com a turma, depois da partida, as melhores maneiras de movimentar as peças. É interessante também simular uma partida inacabada e questionar o grupo sobre quantas possibilidades existem para a última jogada que levará um dos oponentes a vencer.
■ Apresente outros jogos da mesma natureza e estimule os pequenos a identificar diferenças entre eles e usar estratégias já aprendidas.

O erro mais comum
Ensinar truques. Dar informações além das regras tira das crianças a chance de testar movimentos.